segunda-feira, 28 de maio de 2012

Ciclismo utilitário

Ciclismo utilitário compreende qualquer ciclismo que não seja primariamente praticado para fins de exercício físico, de recreação (tal como no cicloturismo), ou de esporte (tal como em competições ciclísticas), mas simplesmente como um meio de transporte. É o tipo de ciclismo mais comum em todo o mundo. Estima-se que a cidade chinesa de Pequim sozinha tem 4.000.000 de bicicletas em uso (tem-se estimado que nos anos 1980 havia aproximadamente 500.000.000 de ciclistas na China). Por volta do ano 2000, havia 80.000.000 de bicicletas estimadas no Japão, responsáveis por 17% dos deslocamentos diários a trabalho.O ciclismo utilitário ou “transportacional” geralmente envolve deslocamentos a curta e média distância (alguns Quilômetros). Inclui ida ao trabalho, ida à escola, colégio ou faculdade, transmissão de mensagens, entrega de bens ou serviços. Em cidades, o mensageiro de bicicleta é uma figura familiar, e bicicletas de carga são capazes de competir com o caminhão e com a van, particularmente onde entregas muito pequenas são necessárias e especialmente em áreas congestionadas. Cicloriquixás também podem fornecer um serviço de transporte público como ônibus ou táxis. A frota brasileira de bicicletas é estimada em 60.000.000 de unidades, segundo dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Estima-se que 53% dessa frota é usada como transporte, na prática do ciclismo utilitário.
Considera-se que o ciclismo utilitário tem vários benefícios sociais, econômicos e ambientais. Políticas públicas que incentivam o ciclismo utilitário têm sido propostas e implementadas por razões que incluem: melhorias na saúde pública, redução de congestionamentos de tráfego e da poluição do ar, melhoria da segurança de tráfego, melhoria da qualidade de vida, melhoria da mobilidade e também da inclusão social, e benefícios para o desenvolvimento infantil.

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